Friday, November 24, 2006

Coluna de Juremir Machado da Silva publicada no jornal Correio do Povo (22/11/06). Leiam com atenção! A seguir, meu comentário!

Mau exemplo

Estou chegando de Paris, onde passei uma semana. Fui participar da reunião de pauta de uma revista acadêmica chamada Hermes. Aproveitei para acompanhar as primárias do Partido Socialista, que resultaram na escolha de Ségolène Royal como candidata a presidente da República. Como sempre, retorno com uma única certeza: a França não é um bom exemplo para o Brasil. Faz 12 anos que a direita está no poder e quase não houve privatizações. Direitos sociais não foram abolidos. Mesmo um professor de segundo grau que ganhe 1,8 mil euros (salário médio francês; o mínimo anda em torno de mil euros) tem direito a ajuda pública para alugar um apartamento de quatro quartos (800 euros) onde possa abrigar dignamente a sua família. Se tiver três filhos, então, receberá todo tipo de apoio governamental.
Ninguém chama isso pejorativamente de assistencialismo. De resto, os franceses acham que praticar assistencialismo é uma obrigação governamental. Desenvolvimento e criação de empregos são fundamentais. Mas, enquanto o trabalho não chega, o governo deve alojar e alimentar os que precisam. Deve ser por isso que a França vai tão mal e não consegue passar de quinta (ou quarta) economia mundial. A proteção social na Alemanha é ainda maior. Países assim dão educação, maternal à universidade, gratuita e em turno integral. Péssimo exemplo. Boa parte dos franceses quer mudar e pensa eleger uma mulher presidente da República. Acham que o Estado atual não dá suficiente atenção aos problemas sociais.
Não é por acaso que muitos franceses admiram o nosso presidente operário e não poupam termos elogiosos ao Bolsa Família. A França é mesmo um péssimo exemplo para a nossa direita. Não consegue ser neoliberal. Além disso, corrupção dá cadeia. O pior mesmo da França é a mídia. Essa realmente é um exemplo nefasto para o Brasil. Imaginem que a mídia francesa costuma defender os direitos sociais (aqui chamados “privilégios”) e considerar essencial o papel do Estado para a igualdade e o equilíbrio sociais. Esses franceses não são sérios. O grande jornal Libération está em crise. O concorrente, Le Monde, clama na sua primeira página pela ajuda e pela salvação do oponente. Sem contar que a crise do Libe é discutida nas suas próprias páginas, inclusive com especulações sobre nomes de possíveis diretores capazes de salvar o jornal. Péssimo exemplo!
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Magnífica coluna!! O autor usa uma inteligente ironia e em poucas linhas reforça o quão atrasado nosso país está! Aqui se briga por um salário de 420 reais e por uma vaga na escola pública! Na Europa, a escola de TURNO INTEGRAL É GRATUITA. Aqui, com um salário mínimo de 350 reais deveria assegurar o direito à moradia, alimentação, saúde, lazer (que lazer??)! Lá, mesmo com subsídio superior a mil euros, o governo garante a educação e a moradia! E pra reforçar ainda mais este quadro de atraso no qual estamos inseridos, mesmo com tudo isso, o povo europeu ainda se sente inconformado e profere duras críticas ao governo, clamando por mudança!!! Enquanto aqui...ah...aqui temos que implorar para que deputados federais desistam da idéia absurda de terem seus subsídios elevados em modestos 94%! E com este novo salário, que ficaria em torno dos 24 mil reais, de acordo com pesquisas feitas, seria possível comprar uma tv de plasma por mês, do tipo mais moderno! Fora outras possibilidades, como um final de semana por mês em um Resort 5 estrelas para toda a família (confiram reportagem publicada na Zero Hora de hoje) Pouco, né? A situação é tão vergonhosa que os políticos brasileiros nem sentem mais vergonha (perdoem a frase). Amanhã todo mundo esquece! Daqui a quatro anos, então, nem se fala! E aí estarão eles de novo, concorrendo a outros cargos, se reelegendo...e pedindo por mais um aumento que ofenda aqueles que trabalham 44 horas semanais, não tiram férias e que recebem, atualmente, um salário em torno de 34 vezes menor!

OBS: Me refiro ao salário de deputado federal, que hoje é em torno de 12 mil reais.

Sunday, November 19, 2006

Fim do curso!

Ontem tivemos nossa última aula do curso de jornalismo esportivo! Após cinco finais de semana em intenso contato com este meio, é indescritível a experiência que tive! Alexandre Praetzel e Leonardo Oliveira estão de parabéns pelo ótimo trabalho desenvolvido, que superou as minhas expectativas! Infelizmente as aulas acabaram, mas o aprendizado e tudo o que vivenciei ficarão para sempre em minha memória e se refletirão no exercício de um jornalismo sério e competente, lição muito bem ensinada pelos dois ministrantes do curso!
Muito obrigada e até a próxima!

--> A partir de agora, publicarei textos dos mais diversos assuntos!

Friday, November 17, 2006

Internacional estará em condição ideal para o Mundial, segundo Carravetta

O coordenador de preparação física da equipe acredita que a temporada do Brasileirão não foi desgastante e que contribuiu para a preparação do time, que vai estar “em um ponto ideal para competição”.
Em entrevista no dia 11 de novembro, Élio Carravetta afirmou que o trabalho de preparação para o campeonato que ocorrerá no Japão está dando continuidade ao que já vinha sendo trabalhado e que os jogos disputados pela equipe durante o Brasileirão também contribuem neste processo. “Para treinar futebol, nada melhor que jogar”, explicou.
O atacante Fernandão é um exemplo que vai ao encontro desta regra. Após 35 dias parado, o jogador voltou aos gramados no jogo contra o Fortaleza, dia 11 de novembro, no estádio Beira-Rio, e não deve ser poupado para as próximas partidas. “Agora, mais do que em qualquer outro momento, ele precisa de ritmo de jogo. É importante que ele jogue”, esclareceu o coordenador de preparação física.
A única exceção é o jogador Ceará, que está sendo preservado por causa do acúmulo de jogos. O objetivo é dar a oportunidade de descanso ao jogador, visando otimizar seu rendimento no campeonato que acontecerá em dezembro deste ano. “O Internacional tem a possibilidade de monitorar os jogadores individualmente, em função de um objetivo maior, que é o Mundial”, disse Carravetta.

Friday, November 10, 2006

Záchia revela o principal cotado para a presidência do Internacional

Pedro Paulo Záchia, ex-presidente do Sport Club Internacional, herdou a paixão pela equipe do pai, José Alexandre Záchia, que presidiu o clube em 1968. Em entrevista coletiva ocorrida no dia 21 de outubro, o atual presidente do Conselho Deliberativo do Internacional declarou quem poderá ocupar o cargo que hoje pertence a Fernando Carvalho.


Záchia revelou que o vice-presidente do Internacional, Vitorio Piffero, já pode ser considerado o sucessor de Fernando Carvalho na presidência do clube. O ex-presidente da equipe colorada lembrou que Carvalho não pode concorrer à reeleição, já que o estatuto do Internacional não permite, e ainda declarou que o atual presidente do clube sofreu um desgaste natural, por estar há cinco anos no seu comando.

Confira outros tópicos tratados na coletiva:

Záchia presidente

Pedro Paulo Záchia revelou em entrevista coletiva que a sua primeira dificuldade quando presidente do Internacional foi o primeiro dia sentado na cadeira da presidência. “Aquela cadeira dá choque”, brincou. Ele disse que as intensas cobranças e críticas faziam parte do seu dia-a-dia como presidente do clube. “É um cargo em que tu sofres cobranças da metade do Rio Grande do Sul”. Záchia afirmou que não está nos seus planos de curto prazo voltar ao comando do Internacional porque "a exigência do cargo é muito grande. Tua vida particular vai para o espaço. Mas o futuro a gente nunca sabe”.



A torcida

“A torcida é passional. Quando o time perde, te chamam de tudo. Quando vence, até beijo na rua tu ganhas”. O presidente do Conselho Deliberativo do Internacional acredita que as crítica da imprensa e as dos torcedores são diferentes e devem ser separadas. Segundo ele, os comentários que partem da imprensa devem ter embasamento, bons argumentos.
Záchia afirmou que os clubes estão se deixando de patrocinar as torcidas organizadas devido à violência promovida por elas nos estádios. “O grande patrocinador delas é o clube. É a diretoria que as ajuda para obter um ganho político. Mas com essa violência que nós estamos enfrentando no estádio de futebol, o clube está se distanciando das torcidas organizadas”.

A polêmica do Campeonato Brasileiro de 2005

Záchia afirmou ter concordado com a postura tomada pelo atual presidente do clube, Fernando Carvalho, em aceitar a polêmica decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que anulava 11 partidas apitadas pelo árbitro Edílson Pereira e, com isso, tirava pontos da equipe colorada. “Quando se presidente, deve-se tomar decisões racionais. Eu achei a postura do Fernando (Carvalho) muito acertada”. O ex-presidente do clube ainda lembrou que se Fernando Carvalho tivesse agido de outra forma, o Internacional teria sido rebaixado para a segunda divisão e hoje não seria o atual campeão da Libertadores, nem teria a chance de disputar o Mundial Interclubes no Japão, que ocorrerá em dezembro deste ano.

A atual profissão

Hoje, o dirigente trabalha com jornalismo esportivo, na rádio Bandeirantes. “Entrei na Bandeirantes pela ligação que eu, ao longo do tempo, tive com todos os órgãos de imprensa. Eu me dei relativamente bem com todos” afirmou. Záchia contou que quando soube que a emissora de rádio queria terceirizar o jornalismo esportivo ele se interessou e demonstrou que estava interessado em trabalhar nesse meio. “Na verdade, foi uma oportunidade comercial. Mas tu tens que ter gosto pela coisa, senão não adianta”.
Mesmo sendo colorado, Záchia afirmou que não se deixa levar pela paixão que tem pelo Internacional na hora do trabalho. “Hoje eu consigo domar esse sentimento, administra-lo. Não tenho mais aquela paixão de torcedor de quando tinha 30 anos. E hoje, quando eu entro na Bandeirantes, separo totalmente o meu envolvimento com o Inter”, garantiu.

Monday, November 06, 2006

A história de vida de Sílvio Benfica

A história de Sílvio Luís Gomes Benfica não é comum. O jornalista de 51 anos de idade e 36 de profissão percorreu uma trajetória interessante, de quem já parecia estar predestinado a exercer o jornalismo. Benfica contou como começou a trabalhar no rádio e lembrou muitos acontecimentos que marcaram sua vida em entrevista coletiva realizada no dia 21 de outubro.

Com apenas 15 anos, Benfica começou a trabalhar em uma rádio, em Osório, sua cidade natal, por influência de seu pai, Agenor Benfica. “Ali eu aprendi que jornalista não tem feriado nem domingo”, lembrou o radialista. Aos 16 anos, se tornou responsável pelo sustento da família devido à morte de Agenor. Por causa disso, não pôde cursar o terceiro grau, algo que, hoje, é uma de suas frustrações. Benfica tem o segundo grau completo e é formado técnico em contabilidade. “Não vivi o ambiente efervescente da faculdade. Busquei superar a falta da parte teórica da profissão na prática e também pelo convívio com estagiários e jovens repórteres”, relatou o jornalista esportivo.
Quando percebeu que não tinha mais o que buscar, dentro dos estreitos limites de Osório, decidiu abandonar sua cidade natal, rumo à capital gaúcha, sem nada definido. Na época, 1980, a Rádio Farroupilha trabalhava com futebol. “Foi lá que me apresentei, encontrei o meu caminho”, contou o apresentador do programa Plantão Gaúcha. Um ano depois, o jornalista voltou para Osório, retornando a Porto Alegre em 1984, quando começou a trabalhar na Rádio Gaúcha.

A morte do pai

Agenor Benfica, pai de Silvio Benfica morreu aos 46 anos. Trabalhava na rádio, em Osório, mas não havia concluído nem o curso primário. “Mas ele tinha uma coisa que é fundamental no jornalismo: uma dose muito grande de informações. Ele buscava informação constantemente e tinha uma boa base de leitura”, justificou.
Aos cinco anos de idade, Benfica já acompanhava diariamente o ambiente de uma rádio, devido ao trabalho de seu pai. Aos 13, pediu que ele vendesse a bicicleta que havia ganhado dois anos antes para comprar um rádio. “Jornalista no interior, naquela época, passava muita dificuldade. Sob este aspecto, meu pai foi um guerreiro”, lembrou. Desde então, o radialista passou a escutar as principais rádios do país, até começar a trabalhar na área, já com 15 anos.
Aos 16 anos e meio, a adolescência deu lugar a vida adulta: devido à morte do pai, Benfica passou a sustentar sua família. Por isso, mudou radicalmente certos planos em relação aos seus estudos e não pôde cursar uma universidade. O que mentalizou, a partir dali, foi que o jornalismo seria a sua vida, ainda que não pudesse fazer uma faculdade. “Mas isso não me trancou. Eu realmente fui pra luta, sendo uma espécie de autodidata em jornalismo pra buscar a minha carreira, e que graças a Deus eu alcancei”, disse, orgulhoso.

Grandes coberturas

Silvio Benfica já cobriu quatro Copas do Mundo (as últimas quatro). Com exceção da Copa de 2006, acompanhava diariamente a rotina da Seleção Brasileira por mais ou menos 50 dias. Na Copa da Alemanha, Benfica ficou longe de casa por 30 dias. “Cobrir uma Copa do Mundo talvez seja a coisa mais importante para um jornalista esportivo”, afirmou Benfica, mas lembrou, também, a dor de ficar tanto tempo longe da família, trabalhando diariamente das nove horas da manhã até a meia-noite. “É um desafio”, ressaltou.
O radialista já cobriu, também, dois mundiais interclubes no Japão. O primeiro no ano de 1995, acompanhando o Grêmio, e o segundo em 1999, com a equipe do Palmeiras. Agora, prepara-se para ir ao Japão pela terceira vez em dezembro deste ano, para fazer a cobertura de mais um Mundial, que será disputado pelo Internacional.

O corte na Copa de 90

Uma situação, em especial, ficou marcada na vida do jornalista. Em 1990, Benfica preparava-se para sua primeira cobertura em uma Copa do Mundo. Ele iria pra Itália junto com a Seleção Brasileira (pela Rádio Gaúcha), quando estourou o plano Collor, que mudou a situação de muitas empresas. A RBS e a Rádio Gaúcha tiveram que fazer alguns cortes, em função da despesa, que aumentaria. “Sobrou pra mim, eu fui cortado. Não fui à Copa do Mundo, Foi uma situação muito dura pra mim”, lembrou.
Benfica passou uma semana sem ir à rádio, envergonhado, achando que o problema estava com ele. “Foi uma situação dura pra mim”. Achava que sua carreira estava terminando e chegou a pensar, inclusive, em abandonar a Rádio Gaúcha. O radialista, então, percebeu, que talvez tivesse que melhorar e que jornalista esportivo em de estar informado sobre tudo. “Um jornalista esportivo precisa ter um controle diário e absoluto de todas as informações esportivas que acontecem, afinal, esse é o seu meio, é o seu trabalho. Mas ele precisa também de um controle permanente sobre informações gerais, porque o jornalismo vira a qualquer momento”, salientou.

A rotina

Silvio Benfica apresenta um programa diário na Rádio Gaúcha, o Plantão Gaúcha, que vai ao ar das 22h30 até a meia-noite. O Plantão é considerado por ele um programa híbrido, pois trata de jornalismo, em geral, e termina focado no assunto esporte. “Hoje, talvez seja o único ou um dos poucos programas híbridos do rádio no RS. Estou neste programa há 13 anos”.
O radialista chega em casa a meia-noite, mas garantiu que só consegue dormir por volta das 3 horas da manhã. Às 6h45, já está de pé novamente para entrar no ar no programa Gaúcha Hoje. No resto dia, Benfica disse dormir mais duas horas e ler muito, trabalhar pelos projetos dos programas, entre outras atividades ligadas à área. “É uma rotina meio louca”, afirmou.
Apesar de já ter em seu currículo tantas conquistas, Benfica disse almejar seguir fazendo grandes coberturas, cobrindo grandes eventos. “O jornalismo é um desafio constante. Isso que me dá força pra continuar”, finalizou Benfica.

Simplicidade e garra em campo

Um time sem equipe médica, que percorreu o trajeto Santana do Livramento-Porto Alegre na madrugada do mesmo dia do jogo. Essa é a equipe do 14 de Julho, adversário do Inter B, no dia 22 de outubro. A derrota por 2 x 0 não foi considerada um mau resultado pela terceira equipe mais antiga do país, diante do porte, da estrutura e do favoritismo atribuídos ao adversário.
Desde os primeiros minutos da partida, iniciada às 11h de um domingo ensolarado, o goleiro Ângelo chamava bastante a atenção dos companheiros. Mesmo realizando ataques inexpressivos, o Inter B era quem mais pressionava no primeiro tempo do jogo. “Precisamos manter o posicionamento e trabalhar melhor com o erro do adversário, pois eles estão se aproveitando dos nossos”, afirmou o goleiro do 14 de Julho. O jogador Rafael, que teve que deixar o campo logo aos 10 minutos do primeiro tempo por causa de uma lesão no lado esquerdo do quadril, mostrou-se preocupado: “Já estava machucado antes. Caí de mau jeito durante um treino e agora não consigo correr”.
O primeiro chute a gol da equipe de Santana do Livramento partiu de Dênio. Foi ele, também, que protagonizou o único lance polêmico da partida, ocorrido ainda no primeiro tempo: derrubado na área, Dênio pediu pênalti; o árbitro Alexandre Barreto não marcou. “Lógico que foi pênalti”, afirmava, indignado, o jogador, que seguiu um tanto irritado com a arbitragem ao longo de todo o jogo.
O técnico Carlos Henrique Wallace avaliou o primeiro tempo de forma positiva, ressaltando a superioridade adversária. “O Inter é uma equipe grande, com mais estrutura. Temos que continuar agindo da mesma maneira”, disse o uruguaio, pouco antes do segundo tempo, quando o jogo ainda estava empatado em zero a zero. O empate com a equipe anfitriã seria considerado um ótimo resultado pela visitante.
O cansaço foi apontado por Vando e Gerson, jogadores do 14 de Julho, como a principal dificuldade da partida contra a equipe do Inter B. O time do interior do estado chegou a Porto Alegre de madrugada, algumas horas antes do jogo contra a equipe da capital gaúcha. A posse de bola e o cuidado com as jogadas aéreas foram citados pelos atletas como pontos a serem trabalhados para os próximos jogos. “Precisamos de pontos jogando em casa para conseguirmos a classificação”, afirmou Gerson, referindo-se ao próximo jogo do 14 contra a equipe do São Paulo B, dia 25 de outubro, em Santana do Livramento.
Apesar da derrota, os jogadores do 14 de Julho disseram se sentir orgulhosos por estarem jogando contra um grande time, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.